FOTO: Rovena Rosa |
Conforme
nota técnica divulgada pela Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (Sesa),
houve neste ano 213 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), enquanto
no ano passado o número foi 86. O número de óbitos também aumentou, de 12 em
2018 para 18 neste ano. Nem todas as ocorrências foram causadas pelos vírus da
influenza que são combatidos pela vacina (H1N1, H3N2 e B/Colorado/06/2017).
A
coordenadora de Vigilância e Saúde da Sesa, Daniele Queiroz, explica que neste
primeiro momento os esforços serão concentrados em atingir os perfis menos
alcançados na última campanha. No ano passado, somente 75% das crianças e 80%
das grávidas receberam a vacina na Capital. A meta deste ano é vacinar cerca de
219.054 pessoas desse público em Fortaleza e 2.509.776 de todo os grupos
prioritários no Estado.
Outra
novidade para a campanha deste ano é a possibilidade de atualização das
carteiras de vacinação de crianças no momento da aplicação da vacina contra
Influenza. Qualquer outra vacina que estiver atrasada pode ser aplicada ainda
no mesmo dia. O público alvo de crianças também foi ampliado, de menores de 5
para menores de 6 anos. Segundo Daniele, a expectativa é que esse público possa
crescer ano a ano, de acordo com a capacidade do laboratório que produz a vacina.
O
público prioritário é selecionado com base no grau de risco de evolução da
doença para formas mais graves. Pessoas com alergia severa a ovo devem
consultar o médico antes de tomar a vacina, por haver a substância na
composição. Para os que têm alergia leve a moderada, o uso não tem
contra-indicação. "A imunização é a melhor medida de proteção que existe,
é uma proteção individual mas também é uma imunização coletiva. Se a gente
consegue imunizar 90% das pessoas que devem ser imunizadas, o vírus não consegue
se disseminar", incentiva Daniele. (O Povo)
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