O
presidente Jair Bolsonaro desistiu
de uma viagem a Nova York marcada para o próximo dia 14. Na
ocasião, ele receberia o prêmio de "Personalidade do Ano". Só que
vários patrocinadores do jantar de gala se retiraram do evento, a fim de
aumentar a pressão de ativistas para que seja cancelado.
A companhia aérea norte-americana Delta, o jornal britânico Financial Times e a consultoria Bain & Company confirmaram, nesta sexta-feira, que retiraram seu patrocínio ao jantar de gala anual da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos, que este ano presta homenagem a Bolsonaro.
Manifestantes
brasileiros e americanos de 12 grupos diferentes, incluindo vários
ambientalistas e ativistas LGBT, protestaram
contra Bolsonaro todas as noites em frente ao hotel
Marriott Marquis na Times Square, no coração de Manhattan, onde será realizado
o jantar.
No
começo da noite, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência informou, em
nota, que o presidente
decidiu cancelar a viagem.
"O
Presidente da República agradece a homenagem proposta pela Câmara de Comércio
Brasil-EUA, ao escolhê-lo 'Personalidade do Ano de 2019'. Entretanto, em face da resistência e dos ataques
deliberados do Prefeito de Nova York e da pressão de
grupos de interesses sobre as instituições que organizam, patrocinam e acolhem
em suas instalações o evento anualmente, ficou caracterizada a ideologização da
atividade", citou a nota. (AFP)
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