FOTO: Valter Campanato |
“Hoje
em dia, o Imposto de Renda é redutor de renda. Falei para o Paulo Guedes que,
no mínimo, este ano temos que corrigir de acordo com a inflação a tabela para o
ano que vem. E, se for possível, ampliar o limite de desconto com educação,
saúde. Isso é orientação que eu dei para ele [Guedes]. Espero que ele cumpra, que
orientação não é ordem. Mas, pelo menos, corrigir o Imposto de Renda pela
inflação, isso, com toda a certeza, vai sair”, afirmou Bolsonaro.
A
defasagem na tabela do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) chega a 95,46%,
divulgou o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita
Federal (Sindifisco Nacional) em janeiro. O levantamento foi feito
com base na diferença entre a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços
ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulada de 1996 a 2018 e as correções da tabela no
mesmo período.
Desde
2015, a tabela do Imposto de Renda não sofre alterações. De 1996 a 2014, a
tabela foi corrigida em 109,63%. O IPCA acumulado, no entanto, está em 309,74%.
De acordo com o Sindifisco Nacional, a falta de correção na tabela prejudica
principalmente os contribuintes de menor renda, que estariam na faixa de
isenção, mas são tributados em 7,5% por causa da defasagem. (Agência Brasil)
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