FOTO: Bruno Gomes |
O
desempenho negativo, segundo Assis, mesmo que não completamente mensurado
ainda, deverá afetar diversos segmentos do comércio nos próximos meses. A
expectativa, explicou, era de que os números de 2019 se aproximassem do
resultado do ano passado, considerando o otimismo gerado pelo novo momento
político vivido pelo País.
No
entanto, o retorno dos investidos de parte dos lojistas não foi percebido, o
que deverá afetar o capital de giro de alguns empresários e prejudicar o
faturamento sobre produtos já adquiridos e que não foram vendidos no período do
Dia das Mães. "O comércio se preparou, investiu, mas não teve retorno e
agora vai ter de vender esse produtos que não foram negociados lá na frente,
com liquidação e poderá haver perdas", explicou Cavalcante.
Para
o presidente da CDL, a estagnação da economia brasileira fez com que o
consumidor adotasse uma postura mais conservadora e se retraísse antes da data
comemorativa. Assis considera que se o Governo não executar as reformas estruturais
anunciadas antes das eleições - envolvendo a Previdência e o sistema tributário
nacional, por exemplo -, não há como haver recuperação da atividade econômica e
das vendas do comércio.
"Houve
uma queda e ainda não sabemos de quanto, mas isso tem uma causa simples. Nós
temos 13 milhões de desempregados e a inflação está segurada em cima do
consumo, então não tem milagre, a economia não flui. Sem as reformas, fica
difícil a economia fluir", avaliou Assis. (Diário do Nordeste)
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