O
mercado financeiro continua a reduzir a estimativa de crescimento da economia
este ano. Pela 11ª vez
seguida caiu a projeção para a expansão do Produto Interno
Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. Desta
vez, a estimativa foi reduzida de 1,49% para 1,45% este ano. Para
2020, a projeção foi mantida em 2,50%,
assim como para 2021 e 2022.
Os
números são do boletim Focus, publicação semanal elaborada com base em
perpectivas de instituições financeiras sobre os principais indicadores
econômicos. O boletim é divulgado às segundas-feiras, pelo Banco Central (BC).
Inflação
A
estimativa de inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor
Amplo (IPCA) permaneceu em 4,04%,
este ano. Para 2020, a previsão segue em 4%. Para 2021 e 2022, também não houve alteração: 3,75%.
A
meta de inflação deste ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é
de 4,25% com
intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%.
A
estimativa para 2020 está no centro da meta: 4%. Essa meta tem intervalo
de 1,5
ponto percentual para cima ou para baixo. Para 2021,
o centro da meta é 3,75%,
também com intervalo de tolerância de 1,5
ponto percentual. O CMN ainda não definiu a meta de inflação
para 2022.
Para
controlar a inflação, o BC usa como principal instrumento a taxa básica de
juros, a Selic. Para o mercado financeiro, a Selic deve permanecer no seu
mínimo histórico de 6,5% ao
ano até o fim de 2019.
Para
o fim de 2020, a projeção segue em 7,50%
ao ano. Para o fim de 2020 e 2021, a expectativa permanece em 8% ao ano. (Agência Brasil)
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