FOTO: Fernando Frazão |
No
recurso, os advogados Cristiano Zanin e Valeska Teixeira sustentam que o
tribunal deixou de analisar algumas teses defensivas. Segundo a defesa, o
ex-presidente não praticou nenhum ato e não recebeu qualquer vantagem indevida
para beneficiar a empreiteira OAS, responsável pela construção do imóvel.
Ao
pedir a a nulidade da sentença com base nas alegações, a defesa pede que seja
garantido ao ex-presidente o direito de cumprir o restante da pena em regime
aberto.
"O
embargante [Lula] não praticou nenhum dos crimes aqui imputados ou outros de
qualquer natureza que seja. Não obstante, não se pode ignorar que essa defesa
técnica tem o dever ético de buscar, por todos os meios legais, a liberdade do
patrocinado sob todos os aspectos viáveis, sem prejuízo de preservar e
reafirmar a garantia da presunção da inocência", diz a defesa.
Lula
está preso desde abril do ano passado na carceragem da Superintendência da PF
na capital paranaense. A prisão foi determinada pela Justiça Federal, com base
no entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) que autorizou a prisão após o
fim de recursos na segunda instância da Justiça. (Agência Brasil)
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