"Sabemos o tamanho da crise fiscal e social e não
vamos fugir
da nossa responsabilidade", disse Maia. FOTO: J. Batista
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O
presidente da Câmara
dos Deputados, Rodrigo
Maia (DEM-RJ),
afirmou, nesta quarta-feira, 15, que avisou ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que eles farão a
reforma da Previdência Social "com o governo ajudando ou atrapalhando, com
ou sem redes sociais".
Em
evento do Lide em, Nova York, Maia disse que, em conversa o ministro da Economia, Paulo Guedes, destacou que é
preciso resolver problemas de todos os impostos no País, com uma abrangente e
simplificadora reforma tributária, após a aprovação da reforma da Previdência
Social no Congresso. "Sabemos o tamanho da crise fiscal e social e não
vamos fugir da nossa responsabilidade."
O
presidente da Câmara também destacou que a instituição do Poder Legislativo
deve tentar construir consenso para avançar a medida provisória para modernizar
o marco regulatório do setor de saneamento básico no país. "Além disso,
discutimos com a equipe econômica mudanças na lei de falências. O caso Oi gerou
conflitos com devedores."
De
acordo com Rodrigo Maia, é preciso dar transparência para os R$ 370 bilhões que
o governo gasta com incentivos fiscais em diversos setores, embora no ano
passado terem sido encerradas as desonerações de folha de pagamento aprovadas
pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
"Temos
que criar novas estruturas de sistemas de controle do Estado", disse
ele. Para
o presidente da Câmara, também é prioritário o projeto anticrime do ministro da
Justiça, Sergio Moro.
(Estadão)
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