Saguão do Terminal Rodoviário Wilson Roriz, em Crato, inaugurado em 1977. FOTO: Alana Soares-Agência Miséria |
O que deveria ter levado seis meses para ser concluído, em 2018, já ultrapassa 14 meses e a obra não chegou em 50%. Contemplada em programa do Ministério do Turismo ano passado, a rodoviária recebeu investimento de R$ 413 mil para reforma do piso, iluminação, teto, banheiros e pintura, mas está com obra paralisada desde abril.
Procurado
ontem, 23, pela reportagem do Miséria, o secretário adjunto de Infraestrutura
do município, Carlos Andson, se reuniu com a empresa responsável FLAP
Construtora na manhã desta terça-feira, 25, e informou que a obra será retomada
a partir de amanhã, 26, com previsão de 45 dias para ser entregue.
Reforma
prometida ultrapassa 14 meses e a obra não chegou em 50%
FOTO: Alana
Soares-Agência Miséria
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Na
reunião, a FLAP teria alegado morosidade nos repasses da Caixa Econômica e
demora para obter licença ambiental necessária para continuidade.
“O
equipamento precisa estar ativo e em pleno funcionamento. Estamos nos
aproximando da Expocrato, evento importante que movimenta a cidade e atrai
muitos turistas vindos de todo o Nordeste”, declarou, ressaltando o interesse
em entregar a reforma até a primeira quinzena de julho.
Inaugurada em 1977, a Rodoviária do Crato recebe diariamente, em média, 70 ônibus de 8 empresas, com movimentação mensal entre 1.500 e 2 mil pessoas.
O terminal possui capacidade para 12 ônibus simultaneamente e teve um significativo aumento no fluxo de passageiros nos últimos meses, desde a crise no Aeroporto Regional, segundo informa o administrador geral Wilson da Silva Gomes, que cobra a conclusão da reforma.
Inaugurada em 1977, a Rodoviária do Crato recebe diariamente, em média, 70 ônibus de 8 empresas, com movimentação mensal entre 1.500 e 2 mil pessoas.
O terminal possui capacidade para 12 ônibus simultaneamente e teve um significativo aumento no fluxo de passageiros nos últimos meses, desde a crise no Aeroporto Regional, segundo informa o administrador geral Wilson da Silva Gomes, que cobra a conclusão da reforma.
“É urgente que se conclua a reforma da rodoviária”, afirma o administrador. Em
média, 600 pessoas passam diariamente pelo terminal, que precisa dar uma
resposta de segurança e conforto ao visitante.
Para Francislane Sousa, que aguarda ônibus para Petrolina, a rodoviária peca nas más condições infraestruturais e na ausência de atrativos. “Sinceramente, para ser uma rodoviária do porte do Crato, região central do Cariri, ela está bastante decadente”, diz.
“Falta tudo! Não tem nem boas opções para comer. Se a gente que viaja está só de passagem, não tem nem vontade de descer do ônibus”, reclama a cratense que mora em Petrolina.
Para Francislane Sousa, que aguarda ônibus para Petrolina, a rodoviária peca nas más condições infraestruturais e na ausência de atrativos. “Sinceramente, para ser uma rodoviária do porte do Crato, região central do Cariri, ela está bastante decadente”, diz.
“Falta tudo! Não tem nem boas opções para comer. Se a gente que viaja está só de passagem, não tem nem vontade de descer do ônibus”, reclama a cratense que mora em Petrolina.
Parte do piso
nas duas entradas e no saguão foi retirado em abril
e ainda aguarda reposição. FOTO: Alana Soares-Agência Miséria
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Acostumada a viajar e conhecedora de muitos terminais pelo Ceará, a iguatuense
Maria Fernandes não se surpreende. “Sempre foi desconfortável assim no Crato. É
pequeno e sem nada interessante. Já no Juazeiro a rodoviária mais parece um
shopping”, compara.
(Fonte:
Site Miséria)
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