FOTO: Elizângela Santos |
O limite foi discutido nesta segunda-feira (22) em
uma reunião no Ministério da Economia. O público-alvo da medida são 100
milhões de contas do fundo (um trabalhador pode ter mais
de uma conta).
A partir do ano que vem, a ideia é permitir que os
trabalhadores tenham direito a uma nova modalidade de retirada dos recursos:
o "saque aniversário". Se escolher essa opção, o
trabalhador vai ter que abrir mão de resgatar a totalidade do fundo caso seja
demitido sem justa causa. Nessa situação, ele continuaria a sacar a parcela dos
recursos anualmente até acabar.
A ideia agora é ampliar
as faixas do saque aniversário. Estão sendo estudadas
faixas de limite e também um valor fixo. Por exemplo: quem tem até R$ 500,
poderia sacar a metade. A partir daí, seria fixado um porcentual mais um valor
fixo. Para quem tem acima de R$ 20 mil, a opção estudada é limitar em 5% mais
um valor fixo de R$ 2,9 mil.
O anúncio era para ser feito na semana passada, em
meio à solenidade de 200 dias de governo Bolsonaro, mas o setor da construção
civil pressionou preocupado que a retirada dos recursos
poderia reduzir o uso do FGTS como fonte para financiamentos para os setores imobiliário,
de saneamento básico e infraestrutura a juros mais baixos. O presidente
Bolsonaro disse que o anúncio deve ser feito na próxima quarta-feira. (Estadão)
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