Francisco Edson mudou-se de Mossoró para Fortaleza em busca de um novo coração. FOTO: Helene Santos |
Ainda
entre janeiro e maio, cearenses de 60 a 79 anos somaram 153 mortes pela
síndrome cardíaca, seguidos pela faixa etária de 20 a 59 anos, que totalizou 55
óbitos. Em dez anos, entre 2009 e o ano passado, a doença matou 10.367 pessoas
no Ceará – 5.552 delas (53,5% do total) na faixa etária acima de 80 anos. De
acordo com o coordenador da Unidade de Transplante e Insuficiência Cardíaca do
Hospital de Messejana (HM), João David de Sousa Neto, isso acontece porque a
insuficiência cardíaca está, em geral, associada a outras “comorbidades”.
“As
causas mais comuns são hipertensão arterial, diabetes, doença coronariana,
infarto, processos inflamatórios no coração, doença reumática e doença de
Chagas. Mas existem muitas outras. Tem uma hoje que é muito prevalente, que é o
endurecimento do coração – ele não cresce, fica duro. A população idosa tem
mais tendência a ter essa doença em que o coração é normal no tamanho, mas não
na função”, aponta o médico cardiologista.
Dos
400 óbitos registrados no Ceará em 2019, de acordo com a Secretaria Estadual da
Saúde (Sesa), mais da metade foi de homens, contra 48% que encerraram os ciclos
femininos. Eles estão mais expostos aos riscos. (Diário do Nordeste)
Postar um comentário