FOTO: Ricardo Lunge |
Além
das escolas militares, pretende-se dar celeridade à conclusão de mais de 4 mil
creches até 2022; conectar 6,5 mil escolas rurais por meio de satélite em banda
larga em todos os estados; e ofertar cursos de ensino a distância para melhorar
a formação de professores, até 2020, entre outras ações.
O
documento foi elaborado pelo MEC em conjunto com estados e municípios
representados pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e a
União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). As ações são
voltadas para a educação básica, período que compreende desde o ensino infantil
até o ensino médio.
O
plano de ação, segundo o ministro da Educação, Abraham Weintraub, visa dar mais
protagonismo aos estados e municípios, seguindo o mote defendido pelo governo
de menos Brasília e mais Brasil. “As ideias já existiam, precisava transformar
a energia potencial em energia cinética”, disse. Segundo ele, o Brasil tem boas
iniciativas e recursos que podem ser direcionados para melhorar a educação do
país.
A
intenção, de acordo com o MEC, é tornar o Brasil referência em educação na
América Latina até 2030. “Nós, como brasileiros, em essência, somos tão bons
quanto qualquer país no mundo”, disse o ministro.
Escolas
cívico-militares
Um
dos destaques do Compromisso Nacional pela Educação Básica é a implementação de
escolas cívico-militares, pauta defendida desde a campanha do presidente Jair
Bolsonaro.
Neste
ano, o MEC passou a contar inclusive com uma Subsecretaria de Fomento às
Escolas Cívico-Militares. A intenção é, de acordo com o plano apresentado nesta
quinta-feira, implementar o modelo em 27 escolas, por ano, uma por unidade da
federação. A medida, segundo o MEC, deve atender a 108 mil alunos.
Além
das 27 novas escolas por ano, o MEC pretende fortalecer 28 escolas
cívico-militares por ano, em conjunto com os demais entes federados,
totalizando 112 escolas até 2023, atendendo a aproximadamente 112 mil
estudantes.
As
escolas cívico-militares são instituições não militarizadas, mas com uma equipe
de militares da reserva no papel de tutores. A meta é aumentar a média do
Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Segundo o MEC, enquanto a
média do Ideb em colégios militares é 6,99, nos civis é 4,94.
“Os
pressupostos é que [a instalação das escolas] se dê em locais carentes, como
foi o ensino médio em tempo integral. Se não se coloca em locais que sejam
carentes, estará aumentando ainda mais a diferença de conhecimento dessa
população”, afirmou o secretário de Educação Básica do MEC, Jânio Carlos Endo
Macedo. Ao todo, o governo pretende investir R$ 40 milhões por ano no projeto
de escolas cívico-militares.
(Agência Brasil)
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