FOTO: Edson Freitas |
Wellison
Felipe Beserra da Silva, conhecido como "gago do whisky", e
Francilania Helenilce da Silva, vão responder pelo crime de falsificação
de produto destinado a consumo. A mulher informou que emprestava sua casa para
o amigo. Já Wellison confessou o crime e explicou como realizava o trabalho de
falsificação.
"No
começo ele negou, mas com o achado do material ele confessou que vinha fazendo
desde o ano passado. Agora com a aproximação das festas da região ele voltou a
fazer a falsificação. A gente alerta para o perigo desse tipo de ação porque
quem consume pode ter qualquer tipo de reação para a saúde. Os danos são
incalculáveis", relatou o delegado Marcelo.
Ainda
de acordo com o delegado, o suspeito misturava o whisky verdadeiro com
corante e outra bebida. A média da bebida verdadeira é vendida a R$140 e o
falsificador vendia a R$ 30.
"Vai
o alerta para o consumidor. Um produto desse abaixo do praticado normal é para
desconfiar, não é uma questão econômica, estamos falando de saúde pública, é um
crime grave, com até 8 anos de prisão porque é um produto alimentício",
acrescentou o investigador.
A
Polícia Civil vai continuar com as investigações no sentido de tentar
identificar se existem outras pessoas envolvidas, onde eram feitas as vendas e
se existiam compradores fixos.
(Diário do Nordeste)
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