Bolsonaro ponderou que se algum assessor do ministro falar e confirmar o seu envolvimento serão tomadas providências. FOTO: Marcos Corrêa |
"Por enquanto temos 22 ministros sem problema.
Tem que ter acusação grave, com substância. Por enquanto não tem nada contra
ele (Álvaro Antônio) ainda, tem contra o assessor. Se o assessor falar e for
confirmado que ele tem participação... daí a gente toma uma providência",
disse o presidente. Bolsonaro falou com jornalistas ao chegar para um almoço
no Ministério da Defesa.
Nesta segunda-feira, dia 1º, a Justiça
Eleitoral em Minas Gerais colocou em liberdade o assessor
especial do ministro do Turismo e dois coordenadores da campanha de 2018,
quando ele concorreu a vaga na Câmara dos Deputados.
Mateus von Rondon, o assessor especial, e Roberto Soares e Haissander Souza, que haviam
sido presos, também foram indiciados pela Polícia Federal por falsidade
ideológica, uso indevido de verba e associação criminosa, com pena máxima de
nove anos e três meses de prisão, no total.
As prisões ocorreram na segunda fase da Operação
Sufrágio Ostentação, que apura um suposto esquema de candidatas
"laranjas" nas eleições de 2018, com o objetivo de acessar fundos
eleitorais destinados exclusivamente a campanha de mulheres. À época, Álvaro
Antônio presidia o PSL no Estado. (Diário do Nordeste)
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