A
espanhola Aena Desarrollo Internacional, nova concessionária do Aeroporto
Orlando Bezerra de Menezes, de Juazeiro do Norte, já procurou o Banco do
Nordeste (BNB) para conhecer as linhas de financiamento para as obras de
expansão do terminal do Cariri cearense e demais terminais arrematados pela
companhia. A informação foi confirmada pelo presidente do BNB, Romildo Rolim,
que acrescentou que ainda não há nada definido entre as partes. Ontem (6), os
vencedores do leilão da 5ª rodada de aeroportos participaram em Brasília de
assinatura dos contratos de concessão com a Agência Nacional de Aviação Civil
(Anac).
"Os
tíquetes são menores (em relação aos investimentos realizados em Fortaleza e
Salvador), porque são aeroportos pequenos. Aí foca dentro da nossa nova
estratégia de fazer para os pequenos. Já fomos procurados, mas não tem nada
fechado ainda porque os investimentos estão sendo estruturados e
quantificados". Segundo ele, a expectativa é que o contrato de
financiamento seja consolidado em 2020. "Não tem nada para 2019. Talvez
próximo ano".
Fases
O
contrato de concessão do Bloco Nordeste (formado pelos aeroportos de Recife/PE,
Maceió/AL, João Pessoa/PB, Aracaju/SE, Campina Grande/PB e Juazeiro do
Norte/CE) foi assinado com a Aena, que pagará R$ 1,917 bilhão. De acordo com o
cronograma da Anac, a partir da data de assinatura, os contratos têm 30 dias
até a data de eficácia, prazo a partir do qual tem início a contagem de cada
fase.
Segundo
a Agência, a primeira fase (IA) dura entre 95 dias e 125 dias quando se dá a
transição operacional. No estágio 1 dessa fase, ocorre a entrega de Plano de
Transferência Operacional, Manual de Operações do Aeródromo e Programa de
Segurança Aeroportuária (40 dias). No estágio 2, a Empresa Brasileira de
Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) opera receitas e despesas e a
concessionária acompanha.
Já
a fase IB tem duração de 36 meses, quando acontecem os investimentos iniciais
obrigatórios. Nos primeiros 180 dias desta fase, são realizadas melhorias
imediatas como adequação de banheiros e fraldários, revitalização e atualização
das sinalizações de informação dentro e fora do Terminal de Passageiros (TPS);
disponibilização de internet wi-fi gratuita de alta velocidade em todo o TPS; e
revisão de sistemas de climatização, escadas rolantes, esteiras rolantes,
elevadores e esteiras para restituição de bagagens; entre outras intervenções.
Na fase II da concessão, a Anac exige a manutenção do nível de serviço.
(Diário
do Nordeste)
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