Eusébio,
Fortaleza, São Gonçalo do Amarante, Aquiraz, Maracanaú, Horizonte, Barbalha (região
do Cariri), Sobral, Cascavel e Paracuru são os dez municípios melhores
posicionados no Estado, de acordo com o Índice de Desenvolvimento Municipal
(IDM/2017). No entanto, apenas seis dos 184 municípios cearenses compõem a
“classe 1” do índice, com média de 61,14: Eusébio, com IDM de 70,70; Fortaleza,
com 68,72; São Gonçalo do Amarante (64,02); Aquiraz (56,25); Maracanaú (55,31)
e Horizonte (51,85). Juntos, eles possuíam mais de 3,0 milhões de habitantes, o
que equivalente a 34,35% da população cearense.
Os municípios listados nesse grupo são referências estaduais no que tange ao conceito de desenvolvimento. Os dados estão no “Índice de Desenvolvimento Municipal (IDM) Ceará/2017”, que acaba de ser publicado pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), órgão vinculado à Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) do Governo do Estado do Ceará.
Os municípios listados nesse grupo são referências estaduais no que tange ao conceito de desenvolvimento. Os dados estão no “Índice de Desenvolvimento Municipal (IDM) Ceará/2017”, que acaba de ser publicado pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), órgão vinculado à Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) do Governo do Estado do Ceará.
Os
dez municípios com maiores índices do IDM – Ceará – 2017
Os
dez municípios com menores IDM são: Aiuaba (6,09); Pires Ferreira (8,62),
Catarina (10,16), Umari (10,67); Abaiara (10,75); Deputado Irapuan Pinheiro
(12,05); Tejuçuoca (12,07); Tarrafas (12,43), Caridade (12,74) e Piquet
Carneiro (12,93).
O
Índice traduz, de forma consolidada, a situação dos 184 municípios cearenses,
segundo os trinta indicadores analisados em quatro grupos: Indicadores
fisiográficos, fundiários e agrícolas; Indicadores demográficos e econômicos;
Indicadores de infraestrutura de apoio e Indicadores sociais. O IDM pode ser
amplamente utilizado no acompanhamento das condições de desenvolvimento dos
municípios, sendo, portanto, um instrumento para diagnósticos e referência para
a proposição e orientação de políticas públicas, de acordo com João Mário
Santos de França, diretor Geral do Ipece.
O
trabalho, coordenado por Adriano Sarquis Bezerra de Menezes, titular da
Diretoria de Estudos Econômicos (Diec) do Ipece, e que contou com uma equipe
formada pelos analistas de Políticas Públicas Alexsandre Lira Cavalcante, Jimmy
Lima de Oliveira e Cleyber Nascimento de Medeiros, bem como por Fátima Juvenal
de Souza e Aprígio Botelho, revela que 36 municípios, com média de 36,66 (IDM
entre 30,69 a 48,43), estavam situados na “classe 2”, com população estimada de
2,6 milhões (29,57% dos 9,02 milhões da população cearense) em 2017. Os cinco
principais municípios listados nesse grupo foram Barbalha (48,43), Sobral
(44,86), Cascavel (43.61), Paracuru (42,49) e Guaramiranga (42,33).
Um
total de 76 municípios compunha a “classe 3” (2,12 milhões, equivalente a
23,52% da população), com IDM médio de 24,56, (amplitude variando de 20,52 a
30,42). Nesse caso, os municípios melhores colocados foram Acaraú (30,42), Marco
(29,91), Morada Nova (29,79), Itapajé (29,72) e Aracoiaba (29,32). Já dentre os
66 situados na “classe 4”, com índice médio de 16,24 (1,13 milhão,
representando 12,57% da população do Estado) e amplitude do IDM entre 6,09 a
20,30, os melhores ranqueados foram: Itapiúna (20,30), Jardim (19,95),
Ibaretama (19,88), Apuiarés (19,88) e Acarape (19,78).
Para
Adriano Sarquis Bezerra de Menezes, o IDM pode contribuir no planejamento de
políticas públicas e na gestão do governo estadual de duas formas: a primeira
por meio da comparação dos rankings dos municípios, observando-se os seus
posicionamentos gerais e dentro de cada grupo e, também, os seus indicadores
específicos. Com essas avaliações – observa – seria possível identificar quais
são as dimensões e os aspectos que precisam ser trabalhados em cada município
no sentido de melhorar os seus níveis de desenvolvimento econômico. “Essas
análises possibilitam que os governos definam políticas e estratégias,
direcionando suas intervenções para cada área em cada município ou região”.
Uma
segunda maneira de que o cálculo do IDM é importante para o planejamento de
políticas públicas é o olhar espacial ou territorial que se pode obter. Por
exemplo, considerando os dos dez municípios com melhor resultado no IDM 2017, é
possível observar que eles estão concentrados em apenas três Regiões de
Planejamento: Cariri, Grande Fortaleza e Sertão de Sobral, ou seja, os
municípios das demais regiões necessitam muito mais de apoio institucional e de
políticas públicas para melhorar o desenvolvimento do que estas. “Podemos
concluir que o IDM pode ser caracterizado como um importante instrumento de
gestão a serviço de governos (federal, estadual e dos municípios) que desejam
enfrentar com inteligência os diversos problemas sociais, econômicos e
ambientais existentes” – ressalta.
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