Funcionários param as atividades e protestam em frente à sede
dos Correios do centro de Fortaleza. FOTO: Marina Alves
Servidores dos Correios do Ceará realizam um protesto em frente à sede da empresa estatal no centro de Fortaleza, na manhã desta quinta-feira (12). O sindicato da categoria afirma que todos os serviços foram afetados. Contudo, quem chega ao local da paralisação, é atendido normalmente, em meio aos manifestantes.

Este é o segundo dia de paralisação das atividades dos servidores dos Correios no Ceará. Nesta quarta-feira (11), a empresa entrou com pedido de negociações junto ao Tribunal Superior do Trabalho (TST). A primeira audiência acontece na tarde desta quinta-feira (12), em Brasília.

De acordo com o diretor de imprensa do Sindicato dos Trabalhadores em Correios, Telégrafos e Similares do Ceará (Sintect-CE), Cláudio Cruz, "a entrega e atendimento ao cliente são os [serviços] mais prejudicados", conta. Ele afirmou ainda que aproximadamente 55% da categoria está paralisada no estado. Já os correios, em nota, asseguraram que 84% dos servidores trabalham normalmente no Ceará. O órgão informou ainda que está realizando um Plano de Continuidade de Negócios para minimizar os impactos da greve no atendimento à população.

Os grevistas pedem um reajuste salarial de 3,2% e a não privatização da empresa. Os Correios informaram que “as federações apresentaram reivindicações que superam até mesmo o faturamento anual da empresa". O prejuízo acumulado pelos Correios chega a R$ 3 bilhões.

“Nossa greve é massiva, nosso movimento é justo, pacífico, ordeiro e de todos. Estamos para negociar. Nosso governo abriu as portas da nossa empresa para privatização e vai nos demitir, não podemos ficar de braços cruzados diante de tantos ataques históricos a nossa categoria. Só voltaremos ao trabalho quando tiver um acordo”, afirmou a coordenadora geral do Sintect-CE, Maria de Lurdes Félix.                 (G1 CE)

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