FOTO: Fabio Rodrigues Pozzebom |
O
saque começa no dia 13 de setembro para quem tem conta na Caixa Econômica. Para
quem não tem, o saque será de acordo com a data do aniversário, a partir de
outubro, para os nascidos em janeiro e fevereiro.
Dentre
as pessoas com conta, a disposição para sacar até R$ 500 é maior entre os
desempregados que estão procurando trabalho (63%) e freelancers (62%).
Já
para a regra que entra em vigor em 2020, que permite retirar um percentual do
fundo todos os anos -o chamado saque-aniversário-, a adesão é menor.
Apenas 27% dos
entrevistados com contas querem usar a modalidade, 67% não querem e 6% não sabem. As donas de casas são as mais inclinadas a
adotar o modelo de saque-aniversário (45%), dentre as pessoas com
conta ativa ou inativa.
Nascidos
em janeiro e fevereiro poderão sacar de abril a junho de 2020. Os nascidos em
março e abril, de maio a julho de 2020, e assim por diante, até fevereiro de
2021.
O
levantamento do Datafolha foi realizado entre 29 e 30 de agosto de 2019, com 2.878 entrevistados acima
de 16 anos, em 175 municípios
de todas as regiões do país.
A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
A
pesquisa apontou ainda que a maioria dos brasileiros, 61%, não tem conta ativa
ou inativa do FGTS -apenas 36% têm e 3% não sabem.
A
parcela de entrevistados com conta é maior para homens, 41%, do que para
mulheres, 31% -há mais homens do que mulheres no mercado de trabalho.
A
taxa também é mais alta entre pessoas de 25 a 34 anos (52%) e 35 a 44 anos (47%).
Já o menor índice se encontra entre os brasileiros acima de 60 anos (13%) -uma
das opções para saque de todo o FGTS é na aposentadoria.
O
Nordeste e o Norte são as regiões com a menor parcela de pessoas com contas,
25% e 26%, respectivamente, regiões em que a informalidade é maior do que no
restante do país.
O
índice aumenta de acordo com a escolaridade. Entre brasileiros com ensino
fundamental, é de 23%, taxa que passa para 49% para os com nível
superior. Também segundo o IBGE, o desemprego é menor entre os mais
escolarizados.
Por
outro lado, os mais pobres são os que menos têm contas do FGTS-apenas 28%,
entre brasileiros com renda familiar mensal menor que dois salários mínimos. (Folhapress)
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