Com
o passaporte apreendido desde novembro do ano passado, Ronaldinho Gaúcho foi
nomeado embaixador do turismo brasileiro pela Embratur, instituto ligado
ao Ministério do Turismo.
O anúncio foi feito nesta quinta-feira (5).
Dentre
as ações previstas pelo órgão com ex-jogador está a criação de um reality show,
chamado de "Rei do
Rolê". Nele, estrangeiros enviarão vídeos de até um minuto
no qual deverão explicar porque merecem passar 30 dias conhecendo o Brasil de
graça. Quem for escolhido, visitará as cinco regiões do país e será recebido
pelos embaixadores, como Ronaldinho.
Outros
14 convidados também foram nomeados pela Embratur – entre eles, Amado Batista, Richard Rasmussen, Renzo Gracie e a
dupla Bruno e
Marrone. Segundo a Embratur, os nomes foram escolhidos para
divulgar, "voluntariamente, o Brasil e suas belezas em suas redes sociais.
Eles receberão carteira e certificado de Embaixadores do Turismo Brasileiro e
receberão material para ajudar no marketing".
O
ex-presidente do Atlético-MG, Daniel Nepomuceno é o secretário-executivo do
Ministério do Turismo. O titular da pasta é o também mineiro Álvaro Antônio
(PSL), que está envolvido no esquema de candidaturas laranjas do PSL em Minas
Gerais.
CASO
RONALDINHO
O
ex-atleta teve seu passaporte brasileiro apreendido em novembro de 2018, junto
com o de seu irmão e empresário, Roberto Assis. Na segunda-feira (2), a
ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, negou o pedido feito por eles
para que os documentos fossem liberados.
Ambos
foram condenados por crime ambiental por conta da construção ilegal de um
trapiche (ou píer, uma rampa para atracar embarcações náuticas), com plataforma
de pesca e atracadouro na orla do Lago Guaíba, em área de preservação
permanente, sem autorização. A outra ré no caso é a empresa Reno Construções e
Incorporações Ltda.
Já
a investigação sobre as candidaturas de laranjas do PSL, partido do
presidente Jair
Bolsonaro e do ministro Álvaro Antônio, começou após ser
revelado a existência de um esquema que direcionou R$ 279 mil em verbas
públicas da siglha para quatro candidatas do partido em Minas. As quatro, juntas,
tiveram apenas cerca de 2.000 votos –indicativo de que não houve campanha real. (Folhapress)
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