FOTO: José Leomar |
Ainda
conforme Camilo, as atuais unidades serão ampliadas para receber mais detentos.
Um dos objetivos é comportar cerca de 150
presos suspeitos de envolvimento na onda de ataques no Ceará em
setembro.
"Estamos
não só temos ampliado [a capacidade dos presídios], como esse ano iremos
inaugurar mais duas unidades, com duas mil vagas. Nesses episódios de ataques,
nós já prendemos 147 pessoas só nesta última semana, que foram envolvidas nesses
crimes covardes, os atos de vandalismo, que eu chamo de terrorismo."
Atualmente,
as unidades prisionais do Ceará têm 9,5 mil vagas e abrigam 14,5 mil internos.
O
Ceará teve mais
de 100 ataques entre 20 e 30 de setembro coordenados por membros de
uma facção criminosa. Segundo o secretário da Segurança, André Costa, a
sequência de crimes é uma represália de presidiários contra medidas
mais rigorosas nas detenções, com fiscalizações mais frequentes, apreensão
de celulares e fim da visita íntima. Conforme André Costa, os presos
querem "regalias de volta".
'Não
estamos sendo intimidados'
Camilo
Santana afirmou em entrevista que os 157 presos por envolvimento nos ataques
"irão cumprir a pena devida".
"Todos
irão para a cadeia e irão cumprir a pena devida em relação a esses episódios.
Esses crimes realizados recentemente são uma reação dos grupos organizados
tentando intimidar o estado pelo rigor que temos feito dentro do sistema
prisional. Nós não estamos sendo intimidados, e vamos mostrar que quem manda é
o Estado." (G1 CE)
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