Neste
domingo, dia 13 de outubro, o Papa Francisco presidiu cerimônia solene que
inscreveu Irmã Dulce (2014-1992) no catálogo dos santos, para que seja
devotamente honrada nos altares. O “Anjo bom da Bahia”, como ficou conhecida
por seu trabalho junto aos pobres, já pode ser aclamada como a primeira santa
brasileira. Na Diocese de Crato, a primeira capela da região do Cariri em
homenagem a ela, foi construída na Área Pastoral Imaculada Conceição, em Santa
Fé, distrito de Crato.
O
terreno para construção do pequeno templo, localizado no Sítio Engenho da
Serra, foi doado por um casal para construção de um espaço destinado às
reuniões da Pastoral da Criança. Como na época, o administrador da Área
Pastoral, Padre José Ricardo Barros, incentivava as comunidades que não tinham
capela a construírem uma, as famílias decidiram dividir o salão. Mas aí veio a
dúvida: para qual santo – ou santa – a capela seria dedicada?
O
padre, então, comprometeu-se em levar a imagem de uma beata, que estava em
processo de canonização e, em breve, seria reconhecida como santa. A imagem era
de Irmã Dulce. Embora sem conhecê-la, a comunidade aceitou a sugestão.
Padre José Ricardo |
Era
13 de maio de 2013 quando Padre José Ricardo apareceu com a pequena imagem. E
da casa da coordenadora da Pastoral da Criança saiu em procissão até a futura
capela, acompanhado dos moradores.
No
local, foi rezada a primeira Missa e o padre pode apresentar a imagem de Irmã
Dulce. A história da freira baiana e seus gestos heroicos para com os pobres
caíram no gosto do povo. Em 2 de novembro de 2014 foi marcado a alicerce da
capela. Em 2017, a construção chegou a bom termo.
Atualmente
assistida pelo Padre José Eliomar, a comunidade celebra, jubilosa, a
canonização de sua padroeira, Santa Dulce dos Pobres.
Por:
Patrícia Mirelly com informações e fotos do seminarista Samoel da Silva Aquino
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