Numa
tentativa de minimizar os impactos para os trabalhadores, o Governo aprovou a
reforma da Previdência com duas novas modalidades de transição, totalizando
seis possibilidades. Apesar do esforço, especialista ainda considera altos os
prejuízos e período da transição curto.
"É
o caso da regra de transição três, que prevê o pedágio de 50% para as pessoas
cuja contribuição faltava até 2 anos. Para quem faltava 2 anos e um mês, já não
entraria nessa regra", ressalta o coordenador estadual do Instituto
Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP), Paulo Bacelar.
Tendo
isso em vista, foi criada a regra de transição quatro, que institui o pagamento
de pedágio de 100% independente do tempo de contribuição restante. "A
capacidade de transição aumenta, mas é um pedágio muito alto e ainda entra no
fator previdenciário, o que diminuiu o valor do benefício", ressalta
Bacelar.
Professores
No
caso específico dos professores, a classe poderá contar com até três regras de
transição, para profissionais da iniciativa privada e dois modelos para o
serviço público. "Quando eu trabalhava no INSS, a regra para aposentadoria
dos professores era 25 anos de contribuição sem idade mínima. Tinha gente que
chorava quando o benefício não era concedido. As pessoas não conseguem passar a
vida inteira em sala de aula. Fica difícil ver um ponto positivo na
reforma", dispara o coordenador estadual do IBDP. (Diário do Nordeste)
Postar um comentário