FOTO: Fábio Lima |
O
projeto, divulgado em março, prevê um edital a instalação de gerar até 45
megawatts (MW) de energia solar, na modalidade de geração distribuída em
módulos de até 5 MW pico. Os recursos seriam consumidos pela Companhia de Água
e Esgoto do Ceará (Cagece) e pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos
(Cogerh). A Cogerh contaria com até 25 MW pico, enquanto a Cagece ficaria com
até 20 MW pico.
Os
estudos que estão sendo analisados foram obtidos através da realização de um
edital de Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI). A PMI previu
orçamento na casa dos R$ 1,4 milhão para os estudos.
Os
projetos foram entregues para análise da comissão no último dia 13 de setembro.
E continham nove estudos: diretrizes de projeto; mapeamento de áreas viáveis
para a concessão de uso; avaliação do valor das terras; diagnóstico e estudo de
demanda de energia elétrica; modelagem financeira da concessão; projetos
ambientais; viabilidade jurídica e regulatória; modelagem jurídica com
apresentação de edital e minuta de contrato; e plano de avaliação social.
O
objetivo deste consórcio é otimizar o aproveitamento da infraestrutura de
adução para geração de energia fotovoltaica e, consequentemente, fomentar a
cadeia produtiva do setor, promover a sustentabilidade ambiental, bem como
possibilitar o consumo de energia mais barata pelo Estado e suas entidades
estatais.
"A
ação busca otimizar o aproveitamento da infraestrutura de adução para geração
de energia fotovoltaica e, consequentemente, fomentar a cadeia produtiva do
setor, promover a sustentabilidade ambiental, bem como possibilitar o consumo
de energia mais barata pelo Estado e suas entidades estatais", respondeu
em nota a SRH.
A
secretaria ainda projeta a possibilidade de ampliação da iniciativa para mais
açudes no Estado, "após a conclusão e análise do resultado do
projeto".
O
consultor da área de Energia da Federação das Indústrias do Estado do Ceará
(Fiec) e presidente da Câmara Setorial de Energia Renováveis do Ceará, Jurandir
Picanço, ressalta que o projeto de geração distribuída vai fazer um
investimento que vai compensar a energia, disponibilizando essas áreas.
Jurandir
considera a iniciativa muito interessante pelo fato de diminuir o custo do
bombeamento de água, tanto da Cagece quanto da Cogerh. O projeto do Governo tem
regime de parceria parecida com o que fez a Prefeitura de Fortaleza para
instalação de placas nas escolas municipais, aponta. (O Povo)
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