Argemiro Sampaio fez transmissão ao vivo e se disse revoltado.
FOTO: Guto Vital
A votação que desaprovou o Programa Cartão-Reforma nesta segunda (7) em Barbalha tensionou vereadores da oposição e a gestão do prefeito Argemiro Sampaio (PSDB). O projeto rejeitado por maioria previa reformar casas de famílias carentes com o dinheiro arrecadado da Zona Azul.

Pelo Facebook, Argemiro Sampaio fez uma transmissão ao vivo e disse estar "revoltado e com nojo" da política e do "jogo sujo" dos parlamentares, que votaram a matéria bem no início da sessão, quando vereadores da base ainda não haviam chegado ao plenário.

De acordo com o prefeito, o Cartão-Reforma iria beneficiar até 60 famílias por mês utilizando 24% da arrecadação da Zona Azul, mais impostos recolhidos pela prefeitura durante o mês. A ajuda com material de construção custaria R$ 500 para cada casa. Pequenas reformas nos domicílios seriam pagas com essa verba.

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"É muito triste essa política baixa, estou abismado com a coragem de fazer o mal, impressionado com o jogo baixo onde não se pensa na população de Barbalha [...] a nossa equipe está querendo trabalhar pensando nos mais carentes", disse em tom de desabafo durante transmissão.

Para Argemiro, a decisão de barrar o projeto foi tutelada pelo Presidente da Câmara Odair Matos (PT), que faz parte do grupo da base do Governo do Estado. "Espero que o governador Camilo Santana fique sabendo qual o tipo de política que os aliados dele têm feito aqui em Barbalha", complementou o prefeito.

Para o gestor, a desaprovação do Cartão-Reforma parte de uma manobra "politiqueira", e que os vereadores do PT (partido alinhado às políticas sociais) não pensam na população mais carente.

O site tentou contato com o vereador Odair Matos por quatro vezes, mas as ligações não foram atendidas. Não houve também respostas às mensagens deixadas.

Votaram contra o projeto Dorivan Amaro (PT), Vevé Siqueira (PP), Hamilton Lira (PTN), Daniel Cordeiro (PT), João Ilanio (PDT), Moacir de Barros (PTN), Wellton Vieira (PSDB) e André Feitosa (PSDB).

(Fonte: Site Miséria)

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