A primeira etapa do Enem foi aplicada no domingo (3) FOTO: José Leomar |
As
ordens judiciais são de busca e apreensão expedidos pela 12ª Vara Federal de
Fortaleza. Os mandados foram cumpridos nas casas de duas aplicadoras dos
exames suspeitas de terem cometido as irregularidades. Segundo a PF, os
atos investigados foram identificados por meio de um levantamento realizado em
cooperação com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira (Inep).
A
operação, batizada de Thoth, apreendeu os celulares das duas
aplicadoras, que serão submetidos à perícia. Ainda segundo a PF, as
investigações continuarão "para apurar todas as circunstâncias dos
fatos".
As
duas suspeitas (cujos nomes não foram divulgados) poderão ser indiciadas pelo
crime de fraude em certames de interesse público, previsto no
artigo 311-A, III do Código Penal Brasileiro. Se condenadas,
elas estarão sujeitas a penas que podem chegar a mais de cinco anos
de reclusão, além de multa, considerando ainda a causa de aumento de pena
do parágrafo 3º.
Além
de Fortaleza, a Polícia Federal investiga outros casos relatados no Rio de
Janeiro e na Bahia.
O
nome da operação, Thoth, foi inspirado no deus egípcio da escrita e da
sabedoria. "Os egípcios acreditavam que ele criara os Hieróglifos
(caracteres utilizados para a escrita no Egito antigo). Thoth era também
conhecedor da matemática, astronomia, magia e representava todos os
conhecimentos científicos, o que traduz o universo em que estão envolvidos os
candidatos do Enem", explicou a PF em nota. (Diário do Nordeste)
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