Uma notícia pegou de surpresa ao torcedor do Barbalha nesta sexta-feira (08). O clube foi condenado devido a uma ação trabalhista do ex-zagueiro do time Michael. O atleta esteve no elenco que conseguiu o acesso para a Série B do Cearense em 2017. O contrato de Michael terminaria em 05 de março de 2018, mas teve a rescisão dada pelo clube e contestada pelo jogador, que afirma que não assinou a rescisão e, portanto, a assinatura em questão foi falsificada. O atleta ainda pediu indenização por danos morais, por uso de má-fé.

Em 19 páginas a juíza do trabalho substituta, Jorgeana Lopes de Lima, reconheceu várias situações apontadas pelo jogador. Dessa forma a juíza resolveu condenar o Barbalha Futebol Clube; ” a pagar os salários de outubro/novembro e dezembro de 2017 e janeiro/fevereiro de 2018; férias proporcionais 03/12 de 2017 e 02/12 de 2018; indenização pelos FGTS não efetivados no período contratual; cláusula compensatória desportiva do período de 05 de março de 2018 a 28 de setembro de 2019; danos morais no valor de R$ 1.847,00; multa por litigância de má-fé no percentual de 10% sobre o valor da causa, totalizando a importância de R$ 8.150,95″.

Outro ponto que chamou a atenção é que a juíza Jorgeana Lopes de Lima determinou que seja encaminhada a cópia dos autos à Polícia Federal e Ministério Público Federal para ciência e apuração de crime de falsidade documental.

Nossa reportagem procurou falar com o presidente do Barbalha, Geisilúcio Gonçalves, também conhecido como Lúcio Barão. Sobre a ação ele disse que não iria se pronunciar, porque não tinha nada resolvido, pois vai recorrer. Já sobre a questão de falsificação da assinatura do jogador, Lúcio Barão afirmou que é bom que haja uma investigação, pois ele, diz não saber de onde partiu essa falsificação.

O jogador Michael também conversou com nossa reportagem. Ele disse que está fora do Brasil, em um país europeu chamado Malta. Michael destacou que o pai dele tem uma procuração para representá-lo nesse caso. O jogador afirmou ainda que foram feitas duas perícias grafotécnicas e foram comprovadas a falsificação da assinatura e que posteriormente poderá se pronunciar melhor sobre o caso.

Em tempo
Além de Michael existe outro processo semelhante na justiça, contra o Barbalha. O volante Anderson Cachorrão que atuou no clube na mesma época, também alega ter tido a assinatura falsificada na rescisão contratual. Mas, até o momento não teve divulgação do resultado.

(Fonte: Site Badalo)

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