FOTO: Natinho Rodrigues
Três meses após o início do aparecimento do material identificado como petróleo cru, seis pontos do Ceará ainda são afetados pelos vestígios das manchas de óleo que se espelharam pelo litoral, afetando fauna, flora e marcando banhistas. As informações são do boletim mais recente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que anteriormente havia contabilizado 37 pontos.

Os pontos identificados com vestígios de óleo pelo relatório do Ibama são: Praia do Diogo, Praia da Sabiaguaba, Praia do Cumbuco em dois pontos, Praia do Pecém e Lagoinha.

Umas das preocupações dos ambientalistas são as consequências que o material pode causar aos animais. É o caso da desova das tartarugas, que acontece na Sabiaguaba, por exemplo, que podem ser impedidas de chegar ao mar caso tenham contato com o óleo.

Entre 1º de setembro e 9 de novembro, pelo menos 17 tartarugas foram encontradas com óleo nas praias e apenas uma foi resgatada com vida, de acordo com a organização não-governamental Instituto Verdeluz. Os voluntários que acompanham as quatro espécies presentes no estado contabilizaram nesse período 76 encalhes do animal. 

Além disso, foram notificados três casos de intoxicação decorrente do contato com o óleo neste período, conforme a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa). Um deles foi confirmado em Fortim, na região norte, e outros dois estão sob investigação em Aracati, município vizinho. Os pacientes estão bem e sendo monitorados pelas células de vigilância epidemiológica.                   (G1 CE)

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