A primeira semana de janeiro já será de mudanças financeiras para os brasileiros. A partir da próxima segunda-feira (06), passará a entrar em vigor as novas regras do cheque especial. Após decisão do Banco Central, ficou definido que os correntistas terão que pagar taxas mensais fixas por causa da modalidade de crédito, tendo utilizado ou não o fundo. 

Atualmente, só paga pelo cheque especial aqueles que precisam utilizar seus valores. Entretanto, nas próximas semanas a cobrança começará a ser feita mensalmente, de forma fixa e o valor irá variar de acordo com o limite de cada conta. 

Primeiramente, a cobrança só entrará em vigor para aqueles que criarem novas contas. Já os correntistas antigos, terão até o dia 1 de junho para notificarem seus bancos se desejam ou não reduzir o limite de seus fundos para poder se livrar do pagamento. 

O valor será de 0,25% do limite que exceder R$ 500. Cada cliente terá o saldo pré aprovado nessa quantia e não precisará pagar a taxa. Porém, se solicitar um valor acima do estipulado a tarifa incidirá sobre a quantia excedente. 

O BC informou que as demais instituições financeiras têm até o mês de junho para informar as mudanças aos seus clientes. O recomendável é que o comunicado seja enviado até 30 dias antes da primeira cobrança. 

Fim dos juros nas novas regras do cheque especial 
A cobrança do cheque especial está relacionada a decisão de for fim aos juros na modalidade. A partir do dia 6, todas as instituições financeiras não poderão exigir taxas acima de 8% ao mês, o que equivale a 151,8% ao ano. 

Somente em novembro, os juros do cheque especial foram de 12,4% ao mês, 306,6% ao ano. 

A decisão da limitação dos juros do cheque especial foi tomada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) no fim de novembro. 

Ao divulgar a medida, o BC alegou que as mudanças visam tornar o cheque especial mais eficiente e também menos regressivo. Além disso, irá corrigir a falhas de mercado para a modalidade de crédito.          (Fonte: FDR)

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