"Acredito que, se [padre] Cícero fosse vivo hoje, estaria apoiando todas essas medidas de proteção para as pessoas". Esse é o pensamento do artesão cearense José Bonieck Brito Tavares, o Boni, ao refletir sobre os cuidados individuais durante a pandemia de coronavírus. Reconhecido pelas delicadas esculturas em madeira, o artista de Juazeiro do Norte, acaba de criar a coleção "Entocados". 

A série de esculturas reúne grandes nomes da cultura e da história na luta contra a Covid-19. A primeira peça homenageia um ícone da fé: Padre Cícero aparece de máscara e álcool em gel. 

"Ele abrange todas as classes sociais, todo mundo conhece. Além de estar no imaginário popular como uma pessoa boa, aquele imaginário de santo até", descreve Boni. 

O trabalho de esculturas "protegidas" se volta principalmente para nomes do Nordeste. Um alerta para a importância da proteção individual. 

Além de Padre Cícero, a criação inclui outros grandes nomes da história, como o cantor cearense Belchior. Boni adianta que nomes como Beata Maria de Araújo, Lampião e Maria Bonita, Luiz Gonzaga, Patativa do Assaré e Frida Kahlo também serão recriados.


O cantor Belchior também foi reproduzido com máscara
Artista 
O artesão Boni foi vencedor do XXII Concurso de Presépio Artesanal promovido pela Central de Artesanato do Ceará (CeArt). Com uma tipologia mais divertida, o realizador desenvolve peças que se aproximam da toy-art. 

Pela manipulação da madeira, cria representações de figuras populares do Cariri, como o Padre Cícero e a Beata Maria de Araújo, além de personagens da cultura popular. As esculturas são confeccionadas com 13 cm de altura.                 (G1 CE)

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