O governador do Ceará Camilo Santana afirmou nas redes sociais na, noite desta  sexta-feira (22), que lamenta ver o cenário "de ódio" em que o país se transformou. "Não será com ameaças e ofensas que nosso país irá superar a imensa crise que está vivendo. É estarrecedor e profundamente lamentável ver o cenário de ódio em que se transformou o Brasil. Quem estimula isso não pensa no povo, mas unicamente no seu projeto de poder. Resistiremos", escreveu. 

Alguns governadores que têm adotado medidas de isolamento social foram criticados pela ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, durante a reunião. Ela comunicou aos demais presentes que seu ministério tomou a iniciativa de "pedir a prisão de alguns governadores". 

"A polícia poderá entrar na casa sem mandado. Então, assim, as maiores violações estão acontecendo nesses dias. Então, nós estamos fazendo um enfrentamento, mais de cinco procedimentos o nosso ministério já tomou iniciativa e nós estamos pedindo inclusive a prisão de alguns governadores. A maior violação de direitos humanos da história do Brasil nos últimos trinta anos está acontecendo neste momento, mas nós estamos tomando providências", afirmou Damares.



Ainda durante reunião ministerial realizada em 22 de abril, cujo conteúdo foi liberado nesta sexta-feira (22) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello, o presidente Jair Bolsonaro desferiu insultos contra os governadores de São Paulo e do Rio de Janeiro, voltou a defender o armamento da população e afirmou que poderia haver troca de ministros para proteger a própria família. 

Esta última declaração foi um dos pontos comentados pelo ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, após ser exonerado do cargo. 

A transcrição da íntegra da reunião foi disponibilizada pelo STF.                      (Diário do Nordeste)

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