O frade capuchinho Roberto Magalhães ou “Frei Robertinho” – como era carinhosamente tratado – morreu na tarde desta segunda-feira (18) em sua residência na Cúria Provincial dos Capuchinhos do Ceará e Piauí no Centro de Fortaleza. Ele era um sacerdote sempre presente nas romarias que acontecem em Juazeiro, onde dirigiu o Colégio São Francisco na cidade caririense. Ele gostava de vir à terra de Padre Cícero e ver de perto as manifestações de religiosidade popular e testemunhos da fé. 

Ontem a Comissão da Pastoral de Romaria da Diocese de Crato emitiu nota de pesar pelo falecimento do religioso, que completaria 100 anos em setembro. Na nota lembrou o óbito, há três dias, de outro frade capuchinho o Frei Moisés Siqueira, configurando um duplo momento de tristeza. O bispo diocesano, Dom Gilberto Pastana, observou que Frei Roberto não se poupava no servir aos irmãos. 

“Quantas vezes, em suas andanças a Juazeiro, especialmente nas romarias, tomou o microfone, ao fim da Missa, para entoar, a plenos pulmões, a canção “A barca”, cuja letra os romeiros respondiam em vibrante alegria. Nessa barca de Jesus, ele agora adentra a morada celeste”, menciona a nota. Frei Roberto ingressou no convento dos Capuchinhos, com a aprovação dos pais, em 1934, quando tinha apenas 14 anos e, em 1938, fez o noviciado em Esplanada na Bahia. 

A profissão simples foi no ano seguinte, marcando sua entrada na Ordem dos Capuchinhos e passando a ajudar muitas pessoas a descobrirem seu caminho. Em 1942, em São Luís (MA), a Ordem acolheu seus votos solenes numa data marcante para o religioso. Neste período, Frei Roberto cursou filosofia e teologia, sendo outra data importante sua ordenação presbiteral no dia 1º de outubro de 1944, no Santuário Coração de Jesus, em Fortaleza.

(Fonte: Site Miséria)

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