FOTO: Fabiane de Paula
Para ser considerado livre de infecções por sarampo, o o Ceará deve se manter sem novos registros no próximos 90 dias, conforme a Secretaria da Saúde do Estado (Sesa). Em 2020, até o dia 29 de maio, 37 casos foram notificados à Pasta, mas apenas três destes foram confirmados por testes laboratoriais. Outras 29 ocorrências foram descartadas e cinco permanecem em investigação. Os detalhes constam no último boletim epidemiológico sobre a doença, disponibilizado pela Sesa nesta segunda-feira (08). 

Até agora, é Estado é o sexto do Brasil em menor número de casos, atrás do Tocantins e do Mato grosso do Sul, com uma ocorrência cada, e da Bahia, Distrito Federal e Rondônia, com 2 casos por região. O Pará lidera o ranking brasileiro, com 1.272 ocorrências até o momento. Ao todo, 20 estados do país registraram circulação do vírus. 

Casos 
As três ocorrências de Sarampo foram notificadas no município de Cariré, a 267 Km de Fortaleza. Todos os registros da doença até agora derivam de um mesmo surto. Os pacientes foram homens, com mais de 30 anos, sem comprovação de vacina. Um deles havia se deslocado para fora do estado. Os outros foram vinculados à mesma cadeia de transmissão. 

Além das confirmações, em 2020, até o momento, 16 municípios notificaram casos suspeitos no Ceará. Contudo, a quantidade de casos aumentou em relação a igual período do ano passado. Até maio de 2019, de acordo com o mesmo boletim epidemiológico, nenhuma ocorrência foi confirmada no estado. Naquele ano, 19 pacientes foram confirmados com Sarampo mas as notificações se concentraram entre os meses de agosto, setembro e outubro. 

Como identificar 
Pelo teor altamente infeccioso, Identificar os sintomas precocemente é fundamental para o tratamento e controle da doença, de acordo com a Sesa. É considerado caso suspeito de Sarampo as ocorrências que apresentarem febre, irritação na pele (exantema maculopapular), acompanhados de tosse, coriza e/ou conjuntivite. 

Quem viajou para locais com circulação comprovada do vírus nos últimos 30 dias, precisa ficar atento. A Secretaria também considera as ocorrências como suspeitas. Além disso, os indivíduos que tiveram contato, no mesmo período, com alguém que viajou para lugares com circulação do vírus, também deve ficar em observação. 

Em caso de dúvidas, entrar em contato com a área técnica da Vigilância das Doenças Exantemáticas da Secretaria da Saúde do Ceará, em dias úteis, pelo número (85) 3101.5195/5215 ou email: imunopreveniveis@gmail.com                                  (Diário do Nordeste)

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