FOTO: Saulo Roberto
O Conselho Regional de Medicina (Cremec) recomendou, terça-feira (2), ao gestores de unidades de saúde públicas e privadas manter a suspensão das cirurgias eletivas que possam ser adiadas. As cirurgias necessárias no período entre duas semanas e dois meses, como as oncológicas, cardiovasculares, transplantes de órgãos e de tecidos, continuam liberadas.

Em nota, o Cremec lista recomendações para adiamento ou liberação de procedimentos médicos com base nas orientações dos órgãos de saúde e dos planos de retomada da economia. As medidas podem ser alteradas conforme as mudanças nos impactos da doença no Estado e cabe a cada município analisar a situação epidemiológica para a flexibilização das atividades. 

No caso das cirurgias eletivas essenciais, os gestores de clínicas e hospitais devem avaliar o cenário das instituições para aprovar a realização dos procedimentos. “Compete ao diretor clínico e, na sua ausência, ao diretor técnico avaliar as condições da instituição para flexibilização de consultas e procedimentos eletivos, observando o fiel cumprimento da Resolução CFM número 2.147/2016”, acrescenta o texto.

Devem ser mantidos ou liberados os serviços: 

atendimentos clínicos e/ou cirúrgicos, procedimentos e exames nos serviços de urgência e emergência; 

consultas e procedimentos ambulatoriais considerados inadiáveis ou de acompanhamento assistencial não passível de interrupção, como oncologia, hemodiálise, assistência pré-natal, doenças infectocontagiosas, retorno pós-operatório, dentre outros; 

serviço de Apoio Diagnóstico e Terapêutico (SADT) em geral, incluindo clínicas de imagem, laboratórios, serviços de endoscopia e outros; 

cirurgias eletivas inadiáveis como oncológicas, cardiovasculares, transplantes de órgãos e tecidos, dentre outras cirurgias eletivas essenciais (que necessitam ser realizadas entre duas semanas e dois meses); 

consultas eletivas em hospitais, clínicas e consultórios, bem como perícias médicas. 

Quanto à assistência pré-natal, o Cremec recomenda que, em gestações de baixo risco, o médico pode avaliar a possibilidade de definir intervalo maior entre as consultas. A mesma lógica segue para os pacientes com doenças infecciosas, como a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids), em tratamento e com situação estável. 

Já os serviços de assistência à saúde e as perícias médicas devem observar todas as recomendações das autoridades sanitárias para manter a higiene e evitar aglomerações, como descreve o Conselho de Medicina. As recomendações avaliam o risco de infecção pela Covid-19 nos pacientes com outras necessidades médicas.                        (Diário do Nordeste)

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