A Operação Fiat Lux, realizada por uma força-tarefa da Lava-Jato, teve inicio nesta quinta-feira (25) com o objetivo de investigar fraudes na Eletronuclear. 

O ex-ministro das Minas e Energia no governo Lula, Sila Rondeau, que foi titular da pasta entre 2005 e 2007, é um dos alvos da operação. O ex-deputado federal Anibal Ferreira Gomes (DEM-CE) também é investigado. 

No início de junho, o Supremo Tribunal Federal (STF) condenou, o suplente do deputado Aníbal Ferreira Gomes a 13 anos de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no âmbito da operação Lava-Jato. Aníbal recebeu, por meio do assessor, propina no valor de R$ 3 milhões para intermediar contratos com a Petrobras. 

Para a operação desta quinta-feira, o juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro, expediu 12 mandados de prisão temporária e 17 de busca e apreensão nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e no Distrito Federal. 

A Lava Jato também pediu o congelamento dos bens dos envolvidos e de suas empresas pelos danos materiais e morais causados no valor de R$ 207 milhões. 

Delação 
As investigações tiveram início após a delação premiada dos lobistas Jorge Luz e o filho, Bruno, ligados ao PMDB. Ambos foram presos em 2017, em Miami. 

O esquema apurado faz parte de outra etapa contra responsáveis por contratos fraudulentos e pagamento de propina na Eletronuclear. 

De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), as propinas tiveram logo após Othon Pinheiro chegar à presidência da estatal. O esquema contou com a participação de empresas sediadas na França, Dinamarca e Canadá. O MPF solicitou a cooperação internacional com os países.                          (Diário do Nordeste)

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