FOTO: Kid Júnior
Os leitos de atenção geridos pela administração pública e voltados especificamente à Covid-19 – a doença provocada pelo novo coronavírus – apresentaram nessa terça-feira (16) a menor taxa de ocupação desde que a pandemia atingiu o seu pico no Estado. Os dados foram coletados na plataforma IntegraSUS, gerenciada pela Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), às 19h03 de ontem.

No dia em que o Estado atingiu a marca de 82.169 casos confirmados da nova doença, dos quais 5.192 evoluíram para óbito, Fortaleza apresentava franca redução na ocupação de leitos. Conforme o IntegraSUS, ontem, a taxa de ocupação de leitos na Capital sob gestão dos órgãos públicos era de 69,83% em UTIs e 63,21% em enfermarias. 

Os números são os mais baixos já atingidos na cidade desde que o pico da pandemia da Covid-19 iniciou-se, em 29 de abril. 

Segundo a Sesa, em seu boletim epidemiológico semanal sobre a nova infecção, a doença atingiu seus maiores níveis até o dia 20 de maio. A data marca uma redução paulatina nos índices em Fortaleza – o que permitiu que a Capital avançasse para a Fase 1 no plano de retomada do Governo do Estado. Segundo o IntegraSUS, o dia em que o sistema estava mais saturado foi em 4 de maio, quando a Capital registrava 99,07% de ocupação de UTIs e 92,03% de enfermarias. A variável em questão, porém, muda de acordo com a complicação dos pacientes e da regulação de unidades públicas menores, que repassam os que apresentam quadros mais graves a depender do tratamento necessário. 

Nessa terça-feira (16), apenas duas unidades de saúde pública estavam com 100% de suas UTIs ocupadas. O Hospital São José de Doenças Infecciosas, que dispõe de oito leitos, e o Hospital Universitário Walter Cantídio, que tem seis leitos. Com ocupação acima de 80% estavam: Hospital Geral Waldemar de Alcântara (90,48%), Hospital Infantil Albert Sabin (81,25%) e Hospital Leonardo da Vinci (80,56%).

Números 
Assim como o Ceará, Fortaleza continua com crescimento no número de casos confirmados e óbitos em decorrência da Covid-19. Ontem, a Capital chegou à marca de 3.006 mortes provocadas pela doença. Em relação às testagens positivas, a Capital chegou a 30.986 nessa terça, de acordo com o IntegraSUS, cuja última atualização de dados, às 18h26. 

Considerando todo o Estado, já foram realizados 191.092 exames pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) e unidades privadas vinculadas. Das mais de 82 mil pessoas que já apresentaram teste positivo para a doença infecciosa, 59.901 já estão recuperadas. Ainda são investigados pela Secretaria da Saúde 56.117 casos, e 563 óbitos são considerados suspeitos e aguardam o teste de positividade da doença.                       (Diário do Nordeste)

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