FOTO: Vanessa Rodrigues
Em meio à pandemia de coronavírus, o Ceará registrou, em maio, 32.934 pedidos de seguro-desemprego, o que corresponde a um aumento de 64,2% na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando foram registrados 20.058 requerimentos. 

As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (17) pelo Ministério da Economia. O aumento dos pedidos segue a tendência do mês anterior, quando o volume de solicitações foi maior do que o de abril de 2019. 

Segundo o Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT), além do coronavírus, outro fator relevante para o aumento das solicitações de seguro desemprego foi a criação de uma plataforma digital (“chatbot”), em conjunto com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedet), para facilitar as requisições feitas pelos trabalhadores, além das plataformas disponibilizadas pelo Governo Federal, como o aplicativo CTPS digital e o portal www.gov.br. 

“Indicadores do IDT/Sine demonstram que os acessos pelo chatbot, entre os meses de abril e maio, em grande medida, causaram uma diminuição de 97,5% para 92,6% das solicitações feitas via web”, diz o IDT. O instituto informa ainda que as habilitações de Seguro-Desemprego em maio injetaram R$ 78,4 milhões na economia cearense. 

O Ceará é um dos estados mais afetados pela pandemia, com 5,2 mil óbitos e mais de 83 mil infectados. Com o avanço da doença, o Governo do Estado decretou o fechamento do comércio, permitindo o funcionamento apenas de atividades essenciais. 

Solicitação 
A pessoa demitida tem quatro meses de prazo para requerer o auxílio no Sine, no portal "gov.br" ou no aplicativo de celular "Carteira de Trabalho Digital". O Ministério da Economia afirma que, uma vez feita a solicitação pelo trabalhador, não há fila de espera para concessão do benefício.                       (G1 CE)

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