A Petrobras está reajustando a partir desta sexta-feira os preços da gasolina, diesel e do gás de cozinha (GLP) em suas refinarias e bases de distribuição. 

A estatal aumentou em 5% em média os preços da gasolina, que passou a custar R$ 1,53 por litro nas refinarias. 

Esse é o sétimo aumento consecutivo do combustível nas últimas semanas, acompanhando a alta dos preços do petróleo no mercado internacional. 

Já o diesel teve um reajuste médio de 8%, e passou a ser a ser vendido a R$ 1,63 por litro nas refinarias. 

O gás de cozinha, vendido principalmente em botijões de 13 quilos para consumo residencial, também teve um aumento de 5%. 

No início do ano, por conta das fortes quedas nos preços do petróleo, a Petrobras reduziu os preços da gasolina em 12 ocasiões, e por isso o valor do combustível ainda acumula uma queda de 20,2%. 

Já no caso do diesel, este é o terceiro aumento no ano, mas ele acumula uma redução de 30,2%, devido às 11 reduções feitas nos primeiros meses do ano. 

Nesta sexta os preços do petróleo do tipo Brent, referência no mercado mundial, estavam em torno de US$ 41,99 o barril -- ele chegou a ser cotado abaixo dos US$ 20 em abril último por conta da paralisação da economia a nível mundial com a pandemia. 

O petróleo tipo WTI, negociado nos Estados Unidos, está sendo cotado a US$ 39,57 o barril, depois de ter chegado a cotações negativas. 

GLP: preços equalizados 
Com o novo reajuste de preços do gás de cozinha, o preço médio de venda da Petrobras será da ordem de R$ 25,29 por botijão de 13kg. 

Apesar dos últimos reajustes, no o acumulado do ano o produto ainda registra uma redução de 9,1%. 

A Petrobras ressaltou que, desde novembro do ano passado, a companhia igualou os preços de GLP para os segmentos residencial e industrial/comercial, vendido a granel. 

"As distribuidoras são as responsáveis pelo envase em diferentes tipos de botijão e, junto com as revendas, são responsáveis pelos preços ao consumidor final", afirmou a Petrobras em nota.                     (O Globo)

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