Roterdan Martins trabalhou no rádio juazeirense entre o fim da década de 60 e início da década de setenta
O radialista e músico juazeirense, Roterdan Gonçalves Martins, morreu aos 77 anos em consequência da infecção por coronavírus. Ele foi um dos primeiros operadores de áudio da Rádio Progresso AM com a inauguração desta emissora no ano de 1967 em Juazeiro do Norte, terra onde nasceu. O óbito aconteceu nesta quarta-feira (10), no Rio de Janeiro, onde residia há décadas. 

Ele era membro de tradicional família juazeirense e tornou-se integrante da primeira equipe de profissionais da Rádio Progresso. Juntamente com a atividade de controlista, foi corretor de anúncios e contrabaixista do conjunto do seu tio, João Martins. 

Segundo familiares, o seu corpo será cremado e as cinzas vão ser colocadas numa urna a qual, posteriormente, será trazida para o sepultamento no Cemitério do Socorro atendendo um desejo seu. Segundo o radialista Álbis Filho, ele era uma pessoa muito querida. Roterdan era filho de Ancilon Martins e dona Maria Martins. Foi contrabaixista no conjunto Hildemartins Som do seu tio que ainda hoje está vivo a exemplo de outros dentre os quais o pistonista Rosiel Martins. Ele deixou de lado o rádio e a música para ingressar nas Forças Armadas como membro da Aeronáutica, época em que se mudou para o Rio de Janeiro, mas sempre costumava visitar Juazeiro. 

Certa vez o cronista esportivo Wilton Bezerra escreveu para o Juanorte: “Sempre fiz questão de ressaltar com orgulho e vaidade que Jota Alcides, João Sobreira, Geraldo Batista, Wellington Amorim, Luiz Carlos, Foguinho, Robledo Pontes, Aguinaldo Carlos, Carlúcio Pereira, Carlos Alencar, José Carlos Pimentel, Roterdan Martins, Erivan Xavier, João Eudes, Jussier Cunha, Campos Júnior, Chico Alexandre, Wellington Oliveira e tantos outros foram companheiros inesquecíveis para materialização de uma luminosa ideia chamada Rádio Progresso de Juazeiro. Sem esquecer os indispensáveis condutores de jornadas Geraldo Barbosa (gerente geral) e João Menezes Barbosa (diretor comercial)”. 

(Fonte: Site Miséria)

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