Mesmo com o avanço das fases para a retomada da economia na Capital e em algumas cidades do Interior, o Ceará teve cerca de 1,2 milhão de pessoas que não procurou emprego por conta da pandemia do novo coronavírus em junho. Ao todo, 3,9 milhões de cearenses estavam fora do mercado de trabalho em todo o Estado. As informações são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio COVID (PNAD COVID) em parceria com o Ministério da Saúde, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística nesta quinta-feira (19). 

De acordo com a pesquisa, dos 3,9 milhões que estavam sem participar do mercado de trabalho, cerca de 42% tinha a vontade de trabalhar, mas não procurava emprego. Já 29,7% deixaram de ir em busca de um ofício pela falta de oportunidades próximas de onde moram. 

Ao todo, a população fora da força de trabalho e a desocupada somam mais de 2 milhões de cearenses. A pesquisa ainda revela que, no total, o Ceará tem 7,3 milhões de pessoas em idade adequada para estarem inseridas no mercado de trabalho. 

O instituto ressalta que estas estatísticas são classificadas como "experimentais", pois são dados novos que ainda estão "em fase de teste e sob avaliação". 

Ocupação 
Mesmo com um número elevado de pessoas fora do mercado, em junho, mais de 3 milhões estavam ocupadas no Estado, o que equivale à 40,9% da população apta para trabalhar. Entre os que estavam ocupados, cerca de 744 mil estavam afastadas de seu trabalho, sendo que 640 mil  estavam afastadas devido ao distanciamento social. 

Brasil 
A taxa de desocupação no País ficou em 12,4% em junho, um aumento de 1,7 ponto porcentual em relação ao resultado de maio, quando estava em 10,7%. O País tinha 38,5 milhões de pessoas desempregadas ou inativas que gostariam de trabalhar em junho. 

Ao todo, 17,8 milhões de brasileiros não procuraram trabalho por causa da pandemia ou da falta de vaga na localidade em que residiam. De acordo com o IBGE, houve  também elevação no total de desempregados em todas as grandes regiões, com destaque para os aumentos ocorridos no Sudeste (18 8%) e Nordeste (18,6%).                     (Diário do Nordeste)

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