FOTO: Samylla Alves
O fluxo de veículos no Centro de Juazeiro do Norte diminuiu, por conta do decreto de isolamento social. Nos dias atuais, encontrar uma vaga para estacionar não é um problema, mas os motoristas têm reclamado da cobrança da taxa do Zona Azul. O serviço, que chegou a ser suspenso no início da pandemia, foi retomado no final de junho e tem dividido opiniões. Enquanto alguns afirmam que a atividade movimenta a economia e gera empregos, outros dizem que a cobrança não é viável, uma vez que boa parte do comércio está fechado. 

O aposentado Franzé Menezes diz que é contra a cobrança, enquanto o comércio estiver fechado. “A gente vem ao Centro para resolver algo essencial. As lojas não estão abertas e a gente resolve tudo rápido. Acho um absurdo cobrarem estacionamento numa época como essa. Por mais que a taxa não seja um valor alto, mas faz diferença no bolso no cidadão. É tempo de empatia. Quando o comércio voltar a funcionar normalmente, eu sou de acordo que a cobrança seja feita”, relata Franzé Menezes. 

Já o universitário Samuel Carneiro é a favor da cobrança. “Na minha opinião, o Zona Azul gera empregos e movimenta a economia. Eu sou a favor da cobrança. Quem não quiser pagar pelo estacionamento rotativo, é só deixar o carro mais distante. A empresa não pode deixar de arrecadar, basta o prejuízo que vários setores da economia vem tendo nos últimos meses”, comenta Samuel Carneiro. 

Em nota, a prefeitura de Juazeiro do Norte informou que a atividade de estacionamento rotativo em funcionamento está autorizada a operar regularmente, desde a fase de transição do Plano de Reabertura Econômica, estabelecida pelo Governo do Estado e que o serviço de ticketes do Zona Azul é de responsabilidade da empresa R2.

(Fonte: Jornal do Cariri)

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