FOTO: José Leomar
A piora nos indicadores de saúde ligados à pandemia do novo coronavírus na última semana pode ser um alerta para que o ritmo de reabertura das atividades econômicas seja reduzido, pondera o secretário executivo de Planejamento e Orçamento do Estado e coordenador do plano de retomada, Flávio Ataliba. 

Em transmissão ao vivo pelas redes sociais para tirar dúvidas sobre o novo decreto estadual, Ataliba pontuou que o repique observado será avaliado por mais tempo para constatar se é um tendência a longo prazo ou apenas uma flutuação. 

O avanço do Plano de Retomada Responsável das Atividades Econômicas e Comportamentais para a terceira fase em Fortaleza foi autorizado, mas o Governo do Estado adiou o funcionamento de bares e restaurantes à noite e das barracas de praia em função dessa nova alta nos indicadores. 

"É importante esclarecer a população que quando se estabeleceu esse faseamento tínhamos uma projeção, uma perspectiva. Entre uma fase e outra, temos 14 dias, que é o tempo necessário para a equipe sanitária acompanhar o desenvolvimento dessas taxas", explica Ataliba.

Apesar da trajetória dos últimos 14 dias em Fortaleza ser de decréscimo dos índices relacionados à saúde, o secretário revela que, na avaliação dia a dia, foi observado pequeno aumento. 

"Observa-se, infelizmente, um pequeno repique em alguns indicadores. Apesar da trajetória dos últimos 14 dias, seja uma trajetória decrescente, se olhou que nos últimos dias houve aí nos indicadores um pequeno aumento e e isso acaba sendo uma alerta para todos nós que precisamos, talvez, ir um pouco mais devagar nessa liberação. Queremos mais um tempinho para verificar esse repique e saber se ele continuará crescendo ou se foi uma flutuação temporária", ressalta. 

Ele acrescenta que é imprescindível que a população siga as regras e protocolos exigidos para manter a contaminação sob controle. "Não podemos assistir o que aconteceu em uma cidade aqui no brasil, de pessoas sem máscara, como pessoas que não estão preocupadas, esse comportamento é o pior que tem, porque não afeta só a sua saúde, mas a de outras pessoas. E, como cidadão, essa responsabilidade todos têm que ter".                       (Diário do Nordeste)

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