O Hospital Santo Antônio em Barbalha tem a primeira UTI do interior cearense com atendimento neurológico e cardíaco para crianças e adolescentes. A notícia traz conforto para pais e profissionais da saúde. 

Pela primeira vez, o Sul do Ceará não precisará enviar crianças e adolescentes que precisam de UTI para atendimento especializado em neurologia e cardiologia, para capital. 

O Hospital Santo Antônio de Barbalha, mantido pela Fundação Otília Correia Saraiva (FOCS), abriu 10 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica, sendo a primeira da região do Cariri especializada nesses dois atendimentos de média e alta complexidades. 

O complexo hospitalar vem atendendo as demandas da região, no que tange aos serviços de Neurologia e Cardiologia com os hospitais Santo Antônio e Coração, ambos mantidos pela Fundação Otília Correia Saraíva – FOCS. Antes, os serviços eram apenas para adultos, agora também serão ofertados às crianças a partir de 29 dias de vida até 14 anos de idade. 

A unidade é pioneira nesse atendimento multidisciplinar. O intuito do hospital é dar suporte para a população que está desassistida nesse tipo de serviço especializado. 

Os pais das crianças que necessitavam desse atendimento em específico tinham que se deslocar para outras cidades em busca de receber atendimento adequado. 

“Antes da UTI, o Cariri passava por uma situação difícil, pois os pacientes necessitavam esperar o surgimento de vagas nos hospitais de Fortaleza, com algumas delas passando até um mês na espera de leitos. 

Com a implantação da unidade aqui, evita-se assim uma piora clínica, agravamento do quadro e acidentes durante viagem”, destacou Dra. Ana Flávia Bacalhau, coordenadora da UTI Pediátrica do HSA. 

Entre os diversos atendimentos que a equipe da UTI Pediátrica neuro-cardíaca pode realizar, estão traumatismo craniano ou cranioencefálico, bem como pacientes pediátricos que precisem de UTI no pós-operatório de cirurgia cardíaca, por exemplo. 

"Nosso objetivo é cuidar das crianças, dando todo suporte a elas e aos familiares, para que saiam daqui, curadas!”., disse a médica, coordenadora da UTI Pediátrica.

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