Foto: AFP |
Quinta-feira (27), a Santa Casa de Belo Horizonte, em Minas Gerais, recebeu a aprovação para iniciar o estudo. Segundo Luiz Magno, diretor médico da Merck Brasil, outros centros para a fase 2 ainda devem ser anunciados no País.
Quanto à disponibilidade do comprimido para uso, o médico disse que ainda é cedo para afirmar. "Ainda é muito precoce. O que posso garantir é que estamos trabalhando de forma muito intensa, juntamente com as autoridades regulatórias e de ética dos dois países", afirmou.
Os resultados da fase 1 não diagnosticaram nenhuma contra-indicação ou sintomas graves. Agora, a fase 2, com voluntários de 18 a 70 anos em evolução para o estágio grave da doença, é dividida em duas partes: o primeiro, testa 15 pessoas e realiza a observação. Caso não hajam complicações, a testagem continua em outros 135 pacientes, totalizando 150 testados no Brasil. Os exames serão divididos entre um grupo que receberá apenas o placebo, e outro, o medicamento.
A molécula M5049, que é estudada para tratar doenças autoimunes - como lúpus e esclerose múltipla - e, agora, a forma grave da Covid-19, age bloqueando sensores imunológicos que, caso ativados, podem levar à resposta inflamatória do organismo, como a pneumonia causada pela Covid-19. (Diário do Nordeste)
Postar um comentário