Uma tubulação do Açude Mamoeiro, no município de Antonina do Norte, virou morada de alguns hóspedes inusitados. Durante aproximadamente um ano, uma família de corujas se instalou no local e fez um ninho, descoberto apenas em agosto deste ano. Nesta semana, técnicos do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) fizeram o resgate dos animais, por conta do início da operação de liberação de água na estrutura. 

"A gente tem a tubulação do açude feita para liberar água e perenizar o leito rio. Nos deparamos com o ninho de coruja com alguns ovos e ficamos fazendo esse monitoramento, mas foi se aproximando o período que a gente vai liberar água, em setembro", explica o gerente da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) em Iguatu, Anatarino Torres. "Elas cresceram, mas não foram embora, fixaram moradia na tubulação". 

"Entramos em contato com técnicos da Estação Ecológica de Aiuaba, que prontamente foram retirar os animais, com equipamentos adequados e manuseio apropriado, coisa que a gente não tinha". 



Torres conta que, após a identificação, as novas inquilinas ainda permaneceram no local sem qualquer interferência, mas a operação traz risco aos animais. Após um período de tempo aguardando a saída natural, foi necessária a remoção segura delas. "Vão soltá-las na natureza para elas seguirem a vida naturalmente. Foi muito bonito e muito interessante essa história", conta Torres. Ao todo, três corujas foram resgatadas.

Resgates 
Em setembro, houveram pelo menos três corujas resgatadas no Ceará. Nesta terça-feira (8), o Corpo de Bombeiros foi acionado e conseguiu salvar dois animais que estavam dentro de uma residência, em Crateús. Após o resgate, as aves foram levadas para um local especializado para os devidos cuidados. 



Já em 1º de setembro, agentes da 1ª Companhia do 3º Batalhão de Bombeiro Militar resgataram uma coruja que estava ferida e ficou presa no telhado de um prédio, em Sobral. A coruja estava com uma das patas fraturadas e foi encaminhada a um hospital veterinário, onde foi batizada de "Corujita". 

Após reabilitação dos animais, eles são soltos em um local adequado, na natureza.

(Fonte: Diário do Nordeste)

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