FOTO: Rudja Santos/Amazônia Real

O apagão no Amapá acabou após 22 dias. A energia do estado foi 100% reestabelecida e o rodízio de abastecimento terminou, informou a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) na manhã terça-feira (22). O apagão no estado começou em 3 de novembro, após um incêndio atingir a subestação de energia elétrica da capital Macapá. 

O segundo transformador da subestação Macapá foi energizado na madrugada desta terça, possibilitando a normalização, confirmou o Ministério de Minas e Energia. As informações são do portal G1.

Energia de 3 em 3 horas
Após quatro dias de blecaute, os moradores do estado passaram a vivenciar o rodízio de energia desde 7 de novembro. A energia era estabelecida em turnos de 3 em 3 horas e de 4 em 4 horas.

Sem água, telefone, internet e prejuízos no comércio
A falta de energia prejudicou o abastecimento de água, os serviços de telefonia móvel e internet e causou prejuízo a moradores e comerciantes. Já houve mais de 120 protestos no estado desde que o apagão começou. As eleições municipais do Macapá foram adiadas devido ao estado de calamidade. 

Transformadores
Com o incêndio de 3 de novembro, um dos transformados da subestação foi danificado e o outro foi completamente destruído. O transformador reserva estava em manutenção desde dezembro do ano passado. 

O reestabelecimento foi possível com o conserto de um dos transformadores e com a chegada de um segundo equipamento, energizado nesta madrugada. 

Na noite da última terça-feira (17), um novo apagão total atingiu todo o Amapá, e foi solucionado 4 horas depois. 

Visita do presidente 
Após 19 dias do apagão, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) viajou ao estado no último sábado (19). Acompanhado do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM), o presidente inspecionou usinas termelétricas e afirmou que a oferta de energia no estado se aproximava de 100%. A normalização, no entanto, só ocorreu nesta terça-feira (24). 

O Governo afirmou que deve assinar uma medida provisória para isentar a população do Estado do pagamento de energia. O Tesouro deve fazer um aporte para bancar o benefício com custo entre R$ 45 milhões e R$ 80 milhões. Segundo o presidente, outras medidas emergenciais para contornar a crise do Estado estão em discussão.

(Fonte: Diário do Nordeste)

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