O Ministério Público do Estado do Ceará deflagrou, na manhã desta sexta-feira (18), uma operação para desarticular uma facção criminosa com atuação em todo território nacional. De acordo com o órgão, grupo é acusado de vários crimes, como organização criminosa, tráfico de entorpecentes e de armas, associação para o tráfico, homicídios, assaltos, entre outros. 

A Operação “Ponto Cego” cumpre 23 mandados de prisão e de busca apreensão. Sendo quatro em Fortaleza, um Maracanaú, um em Icó, no Ceará, e um no município de Martinópolis, em São Paulo. Os demais mandados serão cumpridos no sistema penitenciário do Ceará, em Itaitinga e Pacatuba. 

Sendo 11 na Casa de Privação Provisória de Liberdade Professor Jucá Neto (CPPL 3), dois na Casa de Privação Provisória de Liberdade Professor Clodoaldo Pinto (CPPL 2), dois na Casa de Privação Provisória de Liberdade Agente Elias Alves da Silva (CPPL 4) e uma na Penitenciária Francisco Hélio Viana de Araújo (Pacatuba). Entre os alvos está um dos fundadores da facção criminosa. Os mandados judiciais foram expedidos pela Vara de Delitos de Organizações Criminosas. 

Investigação 
A investigação começou em maio de 2015. No curso dos trabalhos, foi possível descobrir um complexo organograma com toda estrutura da facção criminosa, especialmente os ocupantes e seus “cargos” na organização, como por exemplo: "final do sistema do Estado do Ceará"; "geral das comarcas do Estado do Ceará"; “geral do sistema”; “geral das facções”; “salveiro do Estado do Ceará”; “geral das gravatas do Estado do Ceará”; “geral da RF do Estado do Ceará”; “final do Estado“; “geral do sistema”; “geral das trancas” e “final da rua do Estado do Ceará”. Cada posto tem uma função estratégica no grupo. 

Os membros da facção, em sua maioria, ocupavam posições de comando dentro da organização criminosa e praticavam uma série de graves infrações penais, principalmente tráfico ilícito de drogas, a associação para o tráfico, comércio irregular de arma de fogo e o planejamento de assaltos e homicídios, tanto na capital quanto no interior do Estado. 

Apoio 
A operação conta com o apoio da Coordenadoria de Inteligência (Coin) e da Coordenadoria Integrada de Planejamento Operacional (Copol) da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Estado, da Secretaria de Administração Penitenciária do Estado (Sap) e do Ministério Público do Estado de São Paulo.

(Fonte: Diário do Nordeste)

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