FOTO: Natinho Rodrigues

Os segurados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que precisam do auxílio-doença terão um prazo de 30 dias para agendar uma perícia para ter acesso ao benefício. A medida foi publicada em 16 de dezembro, e os beneficiados têm até 16 de janeiro para realizar o agendamento.

A regra vale para quem, a partir de 1° de fevereiro, solicitou o auxílio-doença, mas não conseguiu passar pela perícia, ou o segurado que pediu o adiantamento do benefício e teve a solicitação indeferida. Com a medida, o beneficiado pode ter direito a receber os valores retroativos à data inicial de seu pedido. 

Ao agendar a perícia, é necessário levar toda a documentação sobre a doença ou o acidente, com a data inicial de afastamento. Documentos como o atestado médico, as receitas de medicamentos, os laudos, exames e relatórios em que conste o motivo do afastamento também devem ser apresentados durante o atendimento. 

Pandemia 
De março a setembro, as agências do INSS foram fechadas em todo o país. Durante este período, começou-se a liberar o auxílio-doença sem perícia, apenas com o atestado médico enviado pela internet, por meio do site ou aplicativo Meu INSS. 

Neste caso, o segurado deveria mandar um atestado, com assinatura do médico, registro no CRM (Conselho Regional de Medicina) e CID (Classificação Internacional de Doenças). Os segurados que respeitassem todos os critérios tinham o direito de receber um adiantamento do auxílio-doença, no valor de R$ 1.045. 

Quem ainda não recebeu o benefício pode recorrer no instituto, enquanto quem não conseguiu o benefício pode tentar novamente ao agendar a perícia até janeiro do ano que vem. 

Agendamento 
O agendamento das perícias para janeiro de 2021 deve ser feito por telefone, no número 135, ou pela internet no site ou no aplicativo "Meu INSS". O segurado deve escolher a data, hora e agência que será atendido. 

O INSS também informou que fará o contato com os beneficiados que precisam passar por perícia, no caso daqueles que deixaram de alguma forma de ser encontrados por telefone, endereço ou email.

(Fonte: Diário do Nordeste)

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