Desde março desse ano, houve no Brasil um aumento de 31,82% no número de óbitos em domicílio por doenças cardiovasculares, incluindo Acidente Vascular Cerebral (AVC), infarto e doenças cardiovasculares inespecíficas. Os dados são do Portal da Transparência, atualizado pela Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Brasil (Arpen-Brasil) em parceria com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). 

Outra pesquisa realizada pelas universidades federais do Rio de Janeiro (UFRJ) e Minas Gerais (UFMG), pela SBC e pelo Hospital Alberto Urquiza Wanderley, na Paraíba, mostra que Manaus é a cidade que mais viu os óbitos por essas causas crescerem: 132% a mais do que no ano passado. Em seguida Belém (126%), Fortaleza (87,7%), Recife (71,7%), Rio de Janeiro (38,7%) e São Paulo (31,1%). 

Caso Maradona
Após vários exames, especialistas descobriram que a morte do craque foi ocasionada por insuficiência respiratória em decorrência de um edema agudo de pulmão. 

A morte de Maradona trata-se de umas das principais doenças relacionadas ao coração. O médico cardiologista do Hospital do Coração do Cariri – HCC, Dr. Samuel Soares, explica o fenômeno que ocorre quando o coração enfraquece e não consegue bombear o sangue adequadamente, se acumulando nos pulmões, provocando excesso e impedindo que ele faça a absorção adequada de oxigênio. 

“Esse é um estado avançado da insuficiência cardíaca que pode ter várias causas, como por exemplo o uso abusivo de álcool e drogas, pressão arterial descontrolada por longos períodos, doenças da válvula do coração e o entupimento das artérias, causado por colesterol e gorduras, ocasionando infartos”, disse. Neste caso é tido como causa crônica, ou seja, desenvolvida ao longo do tempo. 

Ele destaca que também pode surgir rapidamente, causado por infarto fulminante ou infarto extenso que deteriora tanto a função do coração de forma rápida, necessitando de atendimento médico emergencial.

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