FOTO: Fabio Lima

O Ceará tem 72 cidades com níveis de alerta “altíssimo” ou “alto” para incidência de Covid-19 em seus territórios. As informações são referentes às duas últimas semanas epidemiológicas (49 e 50), correspondendo ao período entre 29 de novembro e 12 de dezembro. Nesse intervalo, o Estado registrou uma média de 59,1 novos casos diários a cada 100 mil habitantes. 

A tendência para novos casos é considerada “estabilizada”. Os dados estão disponíveis na plataforma IntegraSUS, da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), e foram acessados às 11 horas desta terça-feira, 15. As classificações são divididas em quatro níveis de alerta: (1) “novo normal”, (2) “moderado”, (3) “alto” e (4) “altíssimo”. 

Ao todo, são 38 municípios cearenses com alerta “altíssimo”, sendo a maioria (19) pertencente à Superintendência do Cariri. Várzea Alegre, Juazeiro do Norte, Caucaia, Tianguá, Tauá e Tabuleiro do Norte fazem parte desse grupo que tem um cenário epidemiológico mais preocupante em relação à Covid-19. 

Enquanto isso, outras 34 cidades cearenses estão classificadas no nível de alerta “alto” a partir da análise das duas últimas semanas epidemiológicas. Entre elas estão Crato, Fortaleza, Araripe, Nova Russas, Parambu e Aracati. 

Outros indicadores 
O IntegraSUS ainda mostra a taxa de letalidade do Ceará em 2,1%, apresentando “tendência crescente” e risco de alerta “moderado”. Outro indicador com tendência de crescimento é a taxa de positividade dos testes RT-PCR, que está em 25,3%. 

Apontado com tendência de estabilização, o percentual de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para pacientes com Covid-19 tem 64% de ocupação, segundo a plataforma. Além disso, a média de internações por causas respiratórias no período observado foi de 76. 

De acordo com a Sesa, há tendência “crescente” em um indicador quando existe aumento do seu valor superior a 15% entre as duas últimas semanas epidemiológicas. 

Já a tendência “decrescente” de um indicador ocorre quando é registrada redução do seu valor superior a 15% entre as duas últimas semanas epidemiológicas. Por fim, situações de “estabilização” acontecem quando observa-se “quaisquer outras situações” diferentes dessas primeiras.

(Fonte: O Povo)

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