O ex-presidente do Barbalha Futebol Clube, Lúcio Barão, foi alvo de mandado de busca e apreensão na manhã desta quarta-feira (20) no município caririense, expedido pelo Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher. A Polícia Militar, que cumpriu o mandado, apreendeu uma arma de fogo e munição. 

Ao ser abordado pela Polícia Militar, Barão apresentou uma pistola .380, 3 carregadores e 30 munições e documentação do armamento. 

A polícia conduziu Lúcio até a Delegacia de Barbalha, onde prestou esclarecimentos. Em entrevista ao repórter Ednardo Alves, do Sistema Verdes Mares, Lúcio Barão deu sua versão do ocorrido.

"Fizeram uma abordagem normal, de rotina, acharam minha arma. Eu falei que era minha, que tinha registro e tudo. A gente foi até a delegacia conferir. Conferiu tudo e foi liberado. Registro, porte, tudo legalizado. Não teve prisão, nem nada. Só uma abordagem mesmo", disse ele. 

Punições no esporte 
Em junho do ano passado, Lúcio foi afastado da presidência do time após condenação guiada pelo conselho de ética da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), sendo banido do esporte brasileiro pela Primeira Comissão Disciplinar do Tribunal de Justiça Desportiva de Futebol do Estado (TJDF-CE), além de receber multas equivalentes a R$ 180 mil. 

Mas ao recorrer ao Pleno do Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol (TJDF-CE), a condenação de Lúcio Barão foi mantida no dia 10 de julho, mas a pena reduzida, com o dirigente sendo suspenso do cargo por 300 dias. 

Ele havia sido acusado pelo vice-presidente do Barbalha, Roberto Antônio de Castro Macedo, por desvio de receitas, não prestação de contas do clube, falsificação de assinatura de rescisão de contrato e envolvimento de fraudes em apostas esportivas.

(Fonte: Diário do Nordeste)

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