Foto: José Leomar

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, apresentou, nesta quarta-feira (17), durante reunião virtual com governadores, o cronograma de entregas, a quantidade de imunizantes e os contratos para compra de mais vacinas para o País. Até julho, serão distribuídas aos estados mais de 230,7 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19. 

"Totalizaremos até 31 de julho quase 231 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19, ou seja, o suficiente para dar tranquilidade de proteção à população contra essa doença", disse o ministro. 

De acordo com Pazuello, as próximas entregas aos estados serão ainda em fevereiro: 2 milhões de doses da AstraZeneca/Fiocruz, importados da Índia, e 9,3 milhões de doses da Sinovac/Butantan, produzidos no Brasil. 

Nas redes sociais, o governador cearense, Camilo Santana, falou sobre a reunião virtual e avaliou que a chegada de mais doses do imunobiológico é fundamental para frear o crescimento de casos. "A vacinação ainda tem ocorrido de forma lenta, pela falta de novas vacinas", lamentou. 

Também no post, ele comentou que se reuniu com o comitê científico que delibera sobre as ações de enfrentamento à pandemia no Estado. Ainda hoje, haverá outra reunião para tratar sobre novo decreto de isolamento social no Ceará. 

"Estamos avaliando a situação da pandemia no Estado para anunciar as medidas que constarão no próximo decreto estadual, que passa a vigorar a partir de amanhã. Até que a vacina chegue a todos, a prevenção é a única forma de frearmos esse rápido aumento de casos".

Negociações 
Em março, o Ministério da Saúde também aguarda a chegada de 18 milhões de doses da vacina do Butantan e mais 16,9 milhões da vacina da AstraZeneca. 

O cronograma do primeiro semestre apresentado pelo ministro também considera as negociações com os laboratórios União Química/Gamaleya e Precisa/Bharat Biotech, que garantirão ao Brasil a chegada da vacina russa Sputnik V e da indiana Covaxin, respectivamente. A previsão é de que o contrato com os dois laboratórios seja assinado ainda nesta semana.

(Fonte: Diário do Nordeste)

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